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Mulheres de Armas

Mulheres de Armas

25
Abr18

MANIFESTO 25/4

Mulheres de Armas

No dia 25 de Abril de 2018, saímos mais uma vez à rua, em nome de todas as mulheres.

Saímos à rua para celebrar as conquistas da luta antifascista e do período revolucionário, que abriram portas para um mundo mais livre e mais justo, onde as mulheres puderam conhecer alguma liberdade profissional, política e familiar, face a leis tão reaccionárias e retrógradas que hoje nos parece incrível sermos filhas dessas mães que as viveram na pele.

Saímos à rua para homenagear todas e todos aquelas que sofreram, e não tão raras vezes morreram, às mãos da ditadura colonialista: de fome e miséria, na prisão política, na guerra colonial, nos calabouços da PIDE. Que ninguém diga que somos um país de brandos costumes.

Mas acima de tudo, saímos à rua, porque ainda há tudo a fazer. Porque os sonhos da revolução não se cumpriram. Saímos à rua em nome de todas as mulheres, em nome de toda a classe subjugada, contra todas as opressões, pela justa luta por um trabalho digno, um acesso à saúde e à habitação que não nos cubra de vergonha, uma educação que nos liberte em vez de nos tolher. Saímos à rua porque o machismo ainda é a realidade com que coexistimos cada dia, cada hora.

Não, o machismo não é um resquício do passado que sobrevive nalguns comportamentos individuais. É peça central do funcionamento do Estado burguês e patriarcal em que vivemos, que diariamente nos oprime no mercado laboral; que sistematicamente permite que sejamos mortas e violadas impunemente, com a vergonhosa colaboração do sistema judicial; que controla os nossos corpos, a nossa sexualidade, a nossa maternidade.

Ainda e sempre: trazemos a luta na voz, as armas no corpo e a História nas mãos! Não nos rendemos, não nos calamos!
A Vitória será nossa!

25abril.jpg

24
Abr18

Não Passarão!

Mulheres de Armas

Há quem diga que celebrar Abril já não representa nada... Quarenta e oito horas depois de iniciarmos uma série de posts a relembrar o horror da ditadura, eis que vemos a página brindada com comentários de fachos, machistas e defensores da "Portugalidade", ao que podemos somar mensagens privadas a achincalharem-nos e alguns dos nossos perfis denunciados.

Eles andam aí, sem vergonha na cara, com odes saudosas aos ditadores e a destilar fel contra a liberdade. E nós gostamos que saiam debaixo das pedras em que residem o resto do ano, para os identificarmos, para os incomodarmos e para lhes dizermos claramente, com todas as letras:

NÃO PASSARÃO! 

 

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