Everyone is equal
Hoje é o Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia e a Transfobia.
A luta contra o patriarcado passa por aqui.
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Hoje é o Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia e a Transfobia.
A luta contra o patriarcado passa por aqui.
A celeuma que trazemos à baila hoje é um tema fracturante: pessoas transgénero e o seu papel no feminismo. Em primeiro lugar, assumimos o nosso desconhecimento de causa. Nenhuma das Mulheres de Armas é trans, pelo que tudo o que dizemos carece do ponto de vista na primeira pessoa. Não sentimos na pele as opressões particularmente duras das mulheres trans e, não obstante a empatia e informação que possamos deter, não nos assistem as experiências reais. Convidamos, por isso, quem se sentir apto e confortável para nos falar de sua justiça, aqui ou em mensagens privadas.
Há pontos em que não temos, porém, a menor reserva:
- O género é inegavelmente uma questão identitária, e a identidade é um direito fundamental de todos os seres humanos.
- A binarização de géneros é injusta, deixa de fora muitas pessoas, e todas as pessoas sem excepção merecem tratamento igual, isento, merecem espaço, liberdade de escolha e de acção;
- Não é preciso ter nascido com genitais ou cromossomas femininos para se ser mulher; repudiamos veementemente toda a transfobia, sob qualquer pretexto!
- A nossa luta feminista e de classes inclui e integra pessoas cis, não-binárias, de género neutro, transexuais, com todos os corpos, cores, nacionalidades, etnias ou religiões. Não temos espaço para clivagens que são apenas mais uma forma de opressão e nunca as toleraremos!
[Fiona]